sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Fragmentos

Como hoje estou com vontade de escrever, vão aí mais algumas besteiras da boa e velha caderneta preta!


Esses três primeiros fragmentos são de dois textos escritos em 08/08/05.

"Não me vem à cabeça, adjetivo suficientemente forte para descrever a grandeza do ser humano.
Mas por que, mesmo com tão grande capacidade, existem pessoas tão estúpidas?"

"Por que será que não consigo ficar junto de mulheres que conseguem usar seus neurônios? Que falam algo inteligente, no mínimo interessante, quando abrem a boca.
Sempre alguma coisa dá errado e creio que dessa vez não será diferente.
E o pior: não é um problema que eu possa resolver, pelo menos se a culpa fosse minha..."

"Eu vou quebrar a cara... Mas vai ser muito bom! Hahaha...
Nesses próximos 45 dias eu vou mergulhar na melhor droga que já experimentei.
A ressaca vai ser das fortes... Muito forte! Mas acho que vou pagar um preço justo... Muito justo!
Here we go..."


Esses 3 aqui embaixo são sobre música e foram escritos em 14/03/06.

"Inglaterra: terra da boa música?!
Pra mim sim, mas o que é boa música??
Mais do que tudo creio que seja aquela que consegue mexer com seus sentimentos, te fazer sorrir, chorar, pensar. Te fazer cantar junto, dançar. É aquela que muda seu estado de espírito!
Seja por uma boa melodia, seja por uma letra poética ou mesmo um refrãozinho estúpido que te deixa feliz."

"Depois dizem: 'Como você pode dizer que isso é bom se nem sabe o que eles estão cantando?'
Prefiro mesmo não entender a escutar sempre a mesma asneira com o mesmo pandeiro e cavaquinho vendo um bando de imbecis 'dançando' a mesma coisa ou escutar o mesmo choro de cantor sertanejo.
As bandas e as duplas mudam algumas notas ou algumas palavras e está pronto. É música fast-food!"

"Se você gosta de escutar um pagodinho com letras escrotas ou um sertanejo com letras de corno manso, tudo bem! Se isso te faz feliz, tudo bem!
Mas minha felicidade não é assim tão barata!"

Felicidade Perdida

Às vezes me pego pensando sobre onde encontrar a felicidade.
Felicidade a algum tempo esquecida em uma das esquinas que passei.
Quem sabe ela esteja aqui mesmo, embaixo de minha cama,
ou até dentro de algum livro empoeirado.
Mas não está comigo. Comigo não!

Certas horas penso que ela está em tudo, em todos,
num bom papo, num cigarro queimado sem preocupação.
Certas horas penso que a encontrei, certas horas tenho certeza,
mas sempre há algo a resolver antes de ser feliz.
Há sempre algo a fazer. Sempre!

Às vezes a encontro onde não imagino, onde menos espero.
Pode vir com nossos maiores inimigos e ir com nossos melhores amigos.
Pode estar no futebol, no carnaval, no rock 'n' roll.
Pode me visitar num sonho sem que eu ao menos me dê conta.
Mas agora não está aqui. Agora não!

(Ressaca de carnaval é assim mesmo! É sempre assim... )

Mas já me sinto bem de novo. Embevecido em felicidade.
Não sei porque mas ela veio como um raio.
Essas coisas acontecem comigo assim mesmo, num piscar de olhos.
Penso até que não sou normal.
Nem queria ser. Não mesmo!

Bem-vinda a sua eterna casa, querida fujona!
Ilumine-se céu, ilumine-se estrela: ela está aqui!
E com ela veio a certeza de que, aconteça o que acontecer,
everything's gonna be alright...
Alright! Alright! Alright!

(Já estou pronto pra outra! Pro que der e vier... )